Especial: O São José na temporada de 89 – Parte 7
As três últimas rodadas da fase inicial do Paulistão são destacadas na Parte 7 do Especial Jogando Juntos, sobre a vitoriosa temporada do São José em 1989. Com a classificação à segunda fase encaminhada, manter a campanha era o objetivo.
Na 19ª e antepenúltima rodada, o São José foi visitar a Portuguesa, no dia 17 de maio, uma quarta-feira. No Canindé, a Lusa pediu a antecipação do horário, os joseenses aceitaram e o jogo passou das 21h para as 16h.
Os 4.633 pagantes que estiveram no estádio Oswaldo Teixeira Duarte puderam ver uma partida bem disputada e com muita qualidade. O São José abriu o placar no primeiro tempo, aos 29 minutos, por intermédio de Donizete Pantera e a Portuguesa empatou no segundo, aos 19, com o seu artilheiro Toninho.
O São José, sem substituições promovidas pelo técnico Ademir Mello, jogou com: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Juninho, André Luís e Bira; Delacir, Henrique e Vander Luiz; Donizete, Toni e Tonho. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Marcelo, Tita, Marcinho e Amarildo.
A Portuguesa, do técnico Jair Picerni: Sidmar; Chiquinho, Vladimir, Henrique e Célio Gaúcho; Capitão, Toninho e Lê (Tino); Jorginho, Bentinho (Wanks) e Catatau.
O árbitro foi Davi Sidney Rodrigues Aveiro, com os assistentes Sérgio Fernandes e Renato Giglio.
Resultado expressivo
Na 20ª partida, o São José recebeu o Santo André no dia 21 de maio, um domingo e deu nova demonstração de força. Venceu por 3 a 0, garantindo a festa dos 7.345 torcedores pagantes no Martins Pereira.
O primeiro tempo foi equilibrado, mas com o time da casa deixando a impressão de que poderia fazer um bom resultado depois do intervalo. A previsão foi confirmada e depois do gol de Marcinho, aos 18 minutos, os visitantes deixaram a defesa exposta e levaram mais dois, de Toni, aos 25 e Tita, aos 43.
O São José, do técnico Ademir Mello: Luiz Henrique, Marcelo, Juninho, Bira e Joãozinho; Delacir, Vander Luiz e Donizete (Tita); Amarildo (Henrique), Toni e Marcinho. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Eugênio e Tonho.
O Santo André, do técnico Filpo Nuñez: Tonho; Correia, Adilson, Servílio e Donizeti; Gerson, Rizza e Edvaldo (Luís Antônio); Miltinho (Carlos Alberto Silva), Neomar e Beto Andrade.
O árbitro foi João Leopoldo Ayeta, com os assistentes Claudiney Bello e Antônio Cláudio Ventura.
Vitória no Pacaembu
Com o Palmeiras sustentando a liderança do Grupo 2 e a melhor campanha geral, o plano do São José era confirmar a vice-liderança do mesmo grupo e a segunda melhor campanha. Por isso, o time foi ao Pacaembu determinado e pela última rodada, no dia 28 de maio, um domingo, fez 1 a 0 no Corinthians.
Diante de um público de 7.245 pagantes, o time joseense também começou atacando com personalidade e conseguiu abrir o placar logo aos 7 minutos. Uma boa descida foi finalizada pelo artilheiro Toni.
Em desvantagem, o Corinthians buscou o empate até o apito final, mas em raros momentos deixou a defesa joseense em apuros. E quando conseguiu finalizar, parou na segurança do goleiro Luiz Henrique.
O São José, do técnico Ademir Mello, atuou com: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Juninho, Bira e Joãozinho; Delacir (Tita), Henrique (Fabiano) e Vander Luiz; Donizete, Toni e Tonho. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Marcelo e Eugênio.
O Corinthians, do técnico Palhinha (Vanderlei Eustáquio de Oliveira): Dagoberto; Wilson Mano, Marcelo, Ary Bazão e Dida; Márcio, Ribamar (Viola) e Gilberto Costa; Paulo Sérgio, Cláudio Adão e João Paulo.
O árbitro foi Paulo Eduardo Pereira Barjas e os assistentes, Paulino Rodrigues de Castro Neto e José Aparecido de Oliveira.
Com a segunda melhor campanha do campeonato, o São José conquistou a condição de cabeça de chave em um dos grupos da segunda fase. É uma história para a Parte 8 do Especial. Até lá.
Na foto (Acerco do Museu do Esporte/PMSJC), o elenco do São José sem o goleiro Rafael, afastado por cirurgia no joelho.