Times da região têm semana de videoconferências

A semana de videoconferências da Federação Paulista de Futebol com os clubes da Segunda (4ª) Divisão começou nesta terça-feira. Os times do Grupo 5, como São José, Manthiqueira de Guaratinguetá e Atlético Joseense, serão ouvidos na quinta-feira. Por enquanto, pelo que já foi apresentado, as mesmas informações dos últimos dias.

Aos times dos grupos 1 e 2, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, confirmou a intenção de promover o campeonato deste ano, depois da retomada dos três que foram interrompidos pela paralisação geral do coronavírus, das séries A-1, A-2 e A-3. A volta acontecerá somente quando as autoridades de saúde estadual e municipais liberarem.

Como vem ocorrendo nos campeonatos que estão voltando na Europa, a Segunda Divisão começaria com portões fechados à torcida e transmissão dos jogos somente por um canal credenciado pela FPF.

Sem as bilheterias dos torcedores nos estádios, os clubes teriam que trabalhar com outras receitas, de patrocinadores e campanhas de marketing, por exemplo. Nesta terça-feira, o presidente Reinaldo nada falou sobre uma possível ajuda financeira.

Econômico

O dirigente admitiu um campeonato mais econômico, que em condições normais já começa com grupos regionalizados e depois exige viagens mais longas para partidas entre adversários de cidades distantes. Seria uma mudança na fórmula de disputa que no momento determina o total de 22 partidas aos dois finalistas.

O presidente Reinaldo voltou a destacar que já está descartada a novidade que manteria os 16 classificados da primeira fase na atual quarta divisão e rebaixaria os demais para uma futura quinta divisão em 2021. Assim, os clubes que quiserem desistir da participação nesta temporada não levariam prejuízos esportivos para a próxima. O prêmio máximo, que é o acesso do à Série A-3, continua garantido aos dois finalistas.

Um inevitável despesa adicional é lembrada aos clubes por causa dos protocolos de segurança contra a Covid-19. Os jogadores, os integrantes da comissão técnica e a equipe de arbitragem terão que passar por testes periódicos e de custos elevados. No momento cada um custa, em média, de 250 a 300 reais.

Na foto (FPF/Divulgação), o prédio da Federação Paulista de Futebol.

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