Técnico do Handebol Taubaté também será da Seleção
O técnico Marcus Tatá, que conduziu o Taubaté Handebol a títulos naconais e internacionais, agora dirigirá a Seleção Brasileira. A informação ainda não surgiu nos canais oficiais da Confederação Brasileira de Handebol, mas já foi anunciada pelo jornalista e historiador Moacir Santos, no blog Moa Taubaté, no seguinte texto:
O treinador da vitoriosa equipe de Handebol de Taubaté, Marcus Ricardo de Oliveira, o Tatá, recebeu oficialmente convite para dirigir o Selecionado Brasileiro de Handebol Masculino.
Tatá, que já havia feito parte da Comissão Técnica do Selecionado nos anos de 2018, 2019, 2020, respectivamente nos cargos de supervisor, treinador interino e assistente, agora ganha a oportunidade de assumir definitivamente o cargo máximo da Comissão Técnica.
10 títulos
Seu trabalho no comando da equipe taubateana desde 2007 é de muitas conquistas, as principais: bicampeão paulista consecutivo, tetracampeão brasileiro e hexacampeão pan-americano.
Quanto a aceitação para dirigir o selecionado brasileiro, Tatá comentou ao blog moataubate.com:
“Foi uma coisa muito rápida. Alguém teria que aceitar. Eu vi isso como uma coisa difícil, motivadora, mas não era uma decisão fácil de aceitar. Mas resolvemos fechar e seguir o projeto que iniciamos em 2018 . Como esse ano não houve competição, não muda muita pouca coisa que estávamos planejando e pensando. Temos um mundial e a necessidade é jogar bem, fazer um bom papel, buscar o melhor jogo possível. Ganhar a confiança para o principal objetivo nosso que é o pré-olímpico na Noruega, em março, então tem esses dois compromissos importantíssimos. Se resolvendo hoje a fase Portugal, é uma fase burocrática em decorrência ao Covid, mas agora é aguardar o Departamento Técnico resolver tudo isso.”
Quanto a sua permanência no comando da equipe do Handebol Taubaté, o técnico comentou:
“Taubaté, não é segredo para ninguém, é uma das melhores equipes do país, a equipe mais vencedora da década. Continuamos em Taubaté seguindo o trabalho, o projeto. A Seleção tem poucas datas IHF (International Handball Federation), diferente das outras modalidades que ficam três quatro meses na seleção. O handebol não são fases pontuais, sazonais, que dá pra seguir aqui com o Taubaté perfeitamente. Então não muda nada.”
Mais informações
O site da revista ISTOÉ surgiu com a notícia no seguinte texto:
A constante briga política nos bastidores da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) fez mais uma vítima na última quarta-feira (7).
O técnico Washington Nunes foi demitido. A terceira passagem dele pelo cargo durou apenas dois meses, já que havia sido chamado, em agosto, por Manoel Luiz, que na ocasião voltava ao cargo de presidente da Confederação. A passagem anterior de Nunes tinha se encerrado em agosto de 2019 após o fracasso na tentativa de classificar o Brasil para a Olimpíada através dos Jogos Pan-Americanos.
Com o afastamento novamente de Manoel Luiz da presidência da CBHb – pelo Tribunal Regional Federal – em setembro, por suspeitas de corrupção em 2011, Washington Nunes acabou demitido.
O vice-presidente Ricardo Souza se tornou presidente em exercício da entidade, mesmo suspenso por dois anos pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), depois de uma denúncia de assédio sexual e moral nos Jogos Pan-Americanos. Segundo apuração da Agência Brasil, foi ele que contatou Marcus Tatá, técnico do Taubaté e que assumiu como técnico interino da seleção no fim de 2019, para voltar ao comando da equipe nacional.
A missão
A missão de Marcus Tatá é importante. Classificar o Brasil à Olimpíada através do pré-olímpico mundial em março. O torneio consistirá em um quadrangular que classificará duas equipes. O Brasil está no grupo com Chile, Coreia do Sul e a seleção anfitriã Noruega. Na teoria, vencendo o Chile e a Coreia, a equipe estará classificada.
E, antes do pré-olímpico, tem o mundial previsto para janeiro no Egito, durante os dias 13 e 31 de janeiro.
Na foto (de Handebol Taubaté/Divulgação), Marcus Tatá em uma partida.