Times da região esperam definições nesta sexta-feira

Com os respectivos campeonatos das séries A-2 e A-3 suspensos desde o dia 15 de março, Taubaté e São José aguardam novidades sobre a possibilidade de retomada nos próximos dias. Os clubes permanecem de sobreaviso porque a atual etapa de paralisação terminará no domingo. Todavia, os recentes movimentos indicam mais um período de indefinições.

A fase Emergencial do Plano SP, do Centro de Contingência do Governo Estadual, começou no dia 15 de março e com final no dia 30. Depois, acabou prolongada até 11 de abril. Consequentemente, os times dos campeonatos da séries A-1, A-2 e A-3 foram colocados de sobreaviso para uma possível volta na segunda-feira, dia 12.

Em um primeiro momento, a Federação Paulista de Futebol avisou que os dias de paralisação exigiriam um aperto no calendário. Como os times da Série A-1 têm outras competições na temporada e os das séries A-2 e A-3 contrataram os seus profissionais até o limite de disputas, os três campeonatos precisam terminar nas respectivas datas originalmente determinadas: 23 de maio, 19 de maio (semifinais e finais a serem definidas) e 6 de junho.

No início desta semana, a Federação nem chamou os clubes para as convencionais reuniões em videoconferências. Conservando com o Ministério Público, vem negociando um ajuste de protocolo para ter o futebol voltando com um esquema de segurança devidamente aprovado e de responsabilidades assumidas.

Nesta sexta-feira, dia de entrevista coletiva sobre a pandemia, o Governo Estadual revelará o que planeja para depois da Fase Emergencial que segue programada para terminar no domingo, dia 11. Pela movimentação nos bastidores, é provável que a Federação consiga a liberação da Série A-1 e peça um pouco mais de paciência aos clubes da A-2 e A-3.

Depois de mais de um mês de interrupção, os campeonatos também exigirão adequações nos prazos para a inscrição de novos jogadores. Provavelmente, também mais despesas com as novidades no protocolo de segurança reajustado.

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Bloqueado

No São José, o Departamento Jurídico do clube ainda tenta solucionar o problema com o bloqueio de inscrição de novos jogadores. A determinação veio da Justiça do Trabalho da Bahia, por conta de uma ação movida pelo jogador Marcus Vinícius, um volante que atuou pelo time joseense em 2016 e foi embora sem receber o que esperava da diretoria do então presidente Benevides Ferneda, o Geleia.

Como a ação caiu fora do acordo entre o São José e a Justiça do Trabalho, no qual 30% das receitas financeiras do clube são retidas para o pagamento de dívidas acumuladas, a atual diretoria joseense tentou neutralizar o bloqueio com recursos do tipo liminar e habeas corpus. Simultaneamente, também está em contato com o juiz do caso para sondar a possibilidade de negociar um acordo.

Na foto (de Tião Martins/São José EC), o lateral-esquerdo Oliveira na última partida do São José antes da suspensão.

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