Paulista feminino começa com o desfalcado Pinda

O novo time de futebol feminino de Pindamonhangaba, o Pinda Sport Clube, estreia nesta terça-feira no Campeonato Paulista e encarando um desafio bem além do esperado. Sem 14 jogadoras afastadas por Covid-19, além do treinador e outros dois integrantes da comissão técnica, visita um Red Bull Bragantino embalado por recente acesso ao Brasileirão.

Depois de alguns anos de sucesso no futsal feminino com o São José, o técnico Marcos Derrico passou a ser um dos comandantes do projeto que coloca Pindamonhangaba no principal campeonato estadual de futebol feminino.

O Paulista começa com os 12 times se enfrentando em um turno único de 11 rodadas. Os quatro melhores avançarão às semifinais e os quatro da sequência da classificação terão um mata-mata valendo a Copa Paulista.

A rodada de abertura tem três jogos nesta terça-feira: Red Bull Bragantino x Pinda (15h), Ferroviária de Araraquara x Corinthians (19h) e Portuguesa x Santos (15h). Dois na quarta-feira: São Paulo x São José (19h) e Palmeiras x Taubaté (15h). Um na quinta-feira: Nacional de São Paulo x Realidade Jovem de São José do Rio Preto (15h).

Pandemia

O Pinda vinha fazendo uma pré-temporada animada e estruturada, com jogos-treinos e trabalhos táticos na última etapa de preparação. No entanto, na semana passada, o primeiro exame coletivo protocolar de Covid -19 testou positivo para 13 jogadoras e três integrantes da comissão técnica, afastados até quinta-feira, dois dias depois da estreia.

No domingo, o segundo exame foi realizado e mais uma jogadora testou positivo, aumentando o número de isoladas para 14. Assim, restaram exatamente 11 para a partida desta terça-feira. “Ainda bem que conseguimos inscrever mais quatro, passando de 21 para 25. Caso contrário, ficaríamos com apenas oito atletas”, disse o técnico Marcos Derrico.

Entre titulares e reservas da formação que vinha sendo armada, escaparam da Covid-19 e foram relacionadas para a estreia: Lia (goleira), Maria Luiza, Tatiane (laterais), Amanda, Maysa (zagueiras), Bruna, Jéssica, Bianca, Helena (meio-campistas), Pâmela e Luize Nery (atacantes).

“Em condições normais, o jogo já seria difícil. Do jeito que ficamos, terá que ser na raça”, disse Marcos Derrico, também contando com a experiência de algumas jogadoras como a atacante Luize Nery, de 34 anos e ex-São José e outros.

O Red Bull Bragantino subiu recentemente à Série A-1 do Campeonato Brasileiro como um dos quatro semifinalistas da Série A-2. O time também foi semifinalista do Paulista do ano passado e ainda reforçou o elenco com algumas contratações. A atacante Ariel, ex-Taubaté e São José, é a artilheira da equipe.

Os times

Com as 11 jogadoras disponíveis e o comando técnico provisório do treinador de goleiros João Vitor, o Pinda poderá ser armado com: Lia; Maria Luiza, Amanda, Maysa e Tatiane; Bruna, Jéssica, Helena e Bianca; Pâmela e Luize Nery.

No jogo em que comemorou o acesso às semifinais do Brasileiro da Série A-2, subindo à Série A-1, a técnica Camilla Orlando dirigiu o Red Bull Bragantino com: Karol Alves; Ingryd, Giovana e Taiane (Karol Dias); Taba (Brenda), Priscila e Raquel; Julia (Mylena), Layssa (Isabela), Ariel e Rosane (Rhayanna).

No Centro de Treinamentos do Red Bull Bragantino, em Jarinu, a equipe de arbitragem terá: Diego Augusto Fagundes (árbitro), Juliana Vicentin Esteves (assistente 1), Maguinilson de Oliveira Silva (assistente 2), Gabriel Henrique Meira Bispo (quarto árbitro) e Renato de Carlos (analista de vídeo).

Nas imagens, jogadoras do Pinda no Midia Day promovido pela Federação Paulista de Futebol (Divulgação) e o Red Bull comemorando logo após o jogo do acesso ao Brasileirão (foto de Fernando Roberto/Red Bull Bragantino).

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