São José está de luto por um dos grandes ídolos

O ex-zagueiro Ademir Gonçalves, que seria escalado por muitos torcedores do São José em uma seleção imaginária do melhor time de todos os tempos, morreu na noite de sexta-feira, aos 73 anos, em casa, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. A esposa dele, Bete, não suportou a perda e morreu cerca de 12 horas depois, durante o velório.

Em 1979, quando montou um time para tentar o tão desejado acesso à elite do futebol paulista, Ademir Gonçalves veio do Corinthians já renomado, assim como o também zagueiro Darcy.

Com desarmes precisos e facilidade para sair jogando, rapidamente virou um dos destaques da equipe e ídolo da torcida. Participou do acesso de 1980, da campanha positiva do Paulistão 81 e da excelente temporada de 82, como vice-campeão do segundo turno do Paulistão e o alcance das oitavas de final do primeiro Brasileirão do clube, a Taça de Ouro da época.

De acordo com os arquivos implacáveis do também saudoso cronista esportivo Alberto Simões, Ademir Gonçalves disputou 181 partidas pelo São José e marcou oito gols. Mais sobre a carreira vitoriosa, confira na publicação da edição online do jornal O Liberal, de Americana e região. O texto da matéria assinada por Bruno Moreira.

Jornal O Liberal

O ex-zagueiro Ademir Gonçalves morreu na noite desta sexta-feira (22), aos 75 anos, em Santa Bárbara d’Oeste, sua terra natal. Em sua trajetória nos gramados, ficou marcado pelo emblemático título paulista com o Corinthians em 1977, conquista que encerrou um jejum de 23 anos para o time do Parque São Jorge.

Ademir teve um mal súbito, de acordo com familiares. O sepultamento ocorrerá neste sábado (23), às 13h30, saindo do Velório Berto Lira em direção ao Cemitério Campo da Ressureição. Casado com Elizabeth Bagnoli Gonçalves, ele deixa os filhos Gustavo e Bruno.

Barbarense nascido em 19 de novembro de 1946, Ademir José Gonçalves deu início à carreira como atleta nas categorias de base do União Barbarense. Na equipe principal, fez parte do primeiro título do Leão da 13 no profissionalismo, a Divisão Intermediária de 1967, hoje equivalente à Série A3.

Foi para o XV de Piracicaba no final da década de 1960 e, de lá, chegou ao Corinthians em 1972, onde ficou até 1978, com 215 partidas disputadas, incluindo um empréstimo ao Guarani neste período. Jogou ainda por Pinheiros – atual Paraná Clube – e São José, antes de encerrar a carreira no União Barbarense em 1984.

flor

No Corinthians

O barbarense está eternizado na escalação do Corinthians formada por Tobias; Zé Maria, Moisés, Ademir (entrou no lugar do suspenso Zé Eduardo) e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano (substituto de Palhinha, suspenso por terceiro cartão amarelo); Vaguinho, Geraldão e Romeu. Foi com essa formação que o Timão fez a 1 a 0 sobre a Ponte Preta em 13 de outubro de 1977 (no terceiro jogo das finais) e levantou o título paulista daquele ano, que faz parte da galeria de grandes conquistas do clube.

Na foto (Museu do Esporte/PMSJC), Darcy, Ademir Melo, Walter Passarinho, Ademir Gonçalves, Nelsinho e Tonho; Edinho, Tata, Tião Marino, Esquerdinha e Nenê. Uma das formações do São José na reta final que terminou no acesso de 1980.

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