Técnico joseense traz medalhas na bocha paralímpica

A seleção brasileira de bocha paralímpica conquistou cinco medalhas no Desafio Internacional da modalidade, realizado entre os dias 6 e 14 de setembro, em Roma, na Itália. Três medalhas vieram na Classe BC3, que é treinada pelo técnico joseense Zezinho Guardia ao lado de Glenio Fernandes.

Na Classe BC3 o Brasil foi campeão na disputa de pares com a dupla Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho, que também conquistaram, respectivamente, as medalhas de prata e bronze em provas individuais, juntamente com os assistentes esportivos Roberto Ferreira e Oscar Carvalho.

O Brasil fechou sua participação no Desafio com uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze. Mateus e Evelyn subiram ao lugar mais alto do pódio após vencer a dupla turca por 3 a 2 na decisão.

Professor na Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida nas escolinhas de iniciação da bocha e coordenador da Equipe de Rendimento apoiada pela LIF (Lei de Incentivo Fiscal), Guardia integra o grupo da seleção brasileira desde 2018, assumindo a função de técnico na Classe BC3 em outubro de 2021.

Mundial de Bocha

Confira o material divulgado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

No último dia 1º de setembro, a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), entidade responsável pela bocha paralímpica no Brasil, anunciou o nome do mascote do Campeonato Mundial da modalidade, que ocorrerá em dezembro, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Após votação popular, o nome escolhido para o mascote foi “Dibo”, contração de Dirceu Pinto e bocha.

Dirceu foi um dos maiores atletas da modalidade, morto aos 39 anos, em 2020, por problemas cardíacos. Sua histórica trajetória na modalidade começou nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, ocasião em que conquistou duas medalhas de ouro: individual e pares, ao lado de Eliseu Santos.

Nos Jogos de Londres 2012, Dirceu, novamente, subiu ao lugar mais alto do pódio em duas oportunidades. Em sua terceira e última participação nos Jogos, em 2016, o atleta faturou uma prata com os irmãos Marcelo e Eliseu, no Rio de Janeiro.

O Campeonato Mundial de bocha paralímpica recebeu, até o momento, 170 inscrições de atletas, oriundos de mais de 40 países.

Na foto (Divulgação), a equipe brasileira que competiu em Roma e com o técnico Zezinho Guardia em pé e à direita, com uma bandeira nas costas.

Autoria: Material enviado por Nei José Sant’Anna, da assessoria de Imprensa da Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida.

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