Skatista joseense novamente sofre com contusão

A skatista joseense Pâmela Rosa ficou distante da disputa por uma medalha nos Jogos Olímpícos de Paris 2024. Como na sua primeira participação olímpica, em Tóquio 2020, ela sofreu contusão e não conseguiu ultrapassar a fase classificação que definiu as finalista do domingo.

Sobre o trio feminino que obteve índice olímpico para representar o Brasil, a assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Skate (CBSK) divulgou o seguinte material que destaca a conquista de um medalha de bronze.

Rayssa Leal escreveu seu nome em mais um capítulo da história das Olimpíadas. A skatista conquistou o bronze, no domingo (28), na pista da Praça da Concórdia, na estreia do Skateboarding em Paris 2024. Essa é a segunda medalha de Rayssa nos Jogos Olímpicos. Em Tóquio 2020, a brasileira garantiu a prata. O pódio ainda teve as japonesas Coco Yoshizawa e Liz Akama na primeira e na segunda colocação, respectivamente.

“Não tenho nem palavras para descrever todo esse sentimento que eu estou sentindo agora. É algo surreal. Eu nem estou conseguindo pensar, de tanta felicidade que eu estou sentindo. Estão vindo muitos pensamentos, todos bons, com certeza. Mudou muita coisa da última Olimpíada pra cá, lá não teve toda essa galera que teve hoje e eu mudei também. Estou muito feliz, mesmo”, declara Rayssa.

Na final, Rayssa Leal totalizou 253.37 pontos, com 71.66 na primeira volta, 92.88 na segunda manobra e 88.83 na quinta. Nas classificatória, Rayssa avançou entre as oito melhores com a sétima colocação. Pâmela Rosa foi a 16ª e Gabriela Mazetto a 19ª.

Pâmela

Pâmela Rosa e Gabriela Mazetto foram as primeiras a representar o Brasil, na segunda bateria. Pâmela totalizou 205.23 pontos, com 41.48 na segunda volta, 80.10 na terceira manobra e 83.65 na quinta.

“Um pouco triste porque o mesmo que aconteceu em Tóquio se repetiu aqui. Infelizmente dois dias antes da competição, no treino, eu torci o pé. Estou lesionada, mas estou bem. Acho que agora é me recuperar. A torcida veio em peso e nos conforta ainda mais”, afirma Pâmela Rosa.

Estreante

Em sua primeira Olimpíada, Gabriela Mazetto somou 144.35 pontos, com 61.17 na segunda volta e 83.18 na quarta manobra.

“Eu estou super feliz. Realizei um sonho de criança, que era vir para uma Olímpiada. É surreal a energia da galera, a torcida. E eu só tenho a agradecer a todo mundo. No início, ali na primeira volta, eu estava bem tensa, mas consegui acertar algumas coisinhas. Eu errei uma manobra mais básica, mas acontece, o skate é assim mesmo. Na segunda volta eu estava mais tranquila, consegui acertar melhor as manobras. Se Deus quiser, vou fazer todo o possível para subir nas competições e representar o Brasil em 2028”, destaca Gabriela Mazetto.

Rayssa Leal fechou a participação brasileira nas classificatórias com presença na terceira de um total de quatro baterias.

A skatista totalizou 241.43 pontos, com 59.88 na primeira volta, 88.87 na segunda manobra e 92.68 na terceira. Rayssa ainda descartou um 85.87 na primeira manobra.

“Eu acho que faltou eu acertar algumas manobras mais simples da minha linha, eu deixei meu nervosismo bater um pouquinho, mas agora está tudo certo, já passou, é bola pra frente. Está todo mundo aqui, meus pais, meus irmãos. Está todo mundo me apoiando, além da torcida, é claro. E eu precisava do abraço de cada um deles para me motivar. Vamos ver se a gente consegue fazer final e fazer mais história. A gente está com as 22 melhores skatistas do mundo aqui e sabemos o quão grande é essa competição. Se a gente fizer final, com certeza vamos mais leves”, declarou Rayssa Leal logo após o término da bateria, ainda sem a certeza da classificação.

Nas fotos (de Julio Detefon/CBSk), Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Gabriel Mazetto na pista de Paris.

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