Wrestling brasileiro comemora título mundial

A seleção brasileira de Wrestling, que contou com a lutadora joseense Ana Clara Vicente da Cruz ganhando uma das 13 medalhas conquistados, voltou do mundial escolar comemorando um inédito título de campeão.

Confira no material enviado por Carlos Alessandro, da Esporte & Negócio, assessoria de Imprensa.

As promessas do wrestling brasileiro fizeram uma campanha histórica na mais tradicional competição esportiva escolar, o Gymnasiade, cuja edição deste ano terminou quinta-feira (31) no Bahrein.

Ao todo, a delegação brasileira de wreslintg, formada por atletas da classe sub 17, faturou 1 ouro, 5 pratas e 7 bronzes, além de ter diversos atletas no Top 10 nas respectivas categorias dos estilos greco-romano e livre. Os atletas representaram também seus estados e suas escolas e colégios (públicos e particulares).

O Brasil, inclusive, foi o país a ser batido, e terminou na liderança da classificação geral de todas as 26 modalidades participantes. Ao todo, o país obteve 163 medalhas (52 ouros, 61 pratas e 50 bronzes. À frente das potências do esporte China e Estados Unidos.

No primeiro dia do wrestling, no estilo livre masculino, a prata ficou com Francisco Panduro (45 kg), representando o Amazonas. Conquistaram o bronze Gabriel da Cruz (51 kg), da Bahia, e Thierry de Souza, do Rio Grande do Norte (92 kg).

O segundo dia de competição trouxe mais medalhas e o tão sonhado ouro. O privilégio do primeiro lugar no estilo livre feminino ficou com Yasmin Nepper (57 kg), de São Paulo. Receberam a prata Jeniffer Queiroz (40 kg – Amazonas), Mayara Nepper (65 kg – São Paulo), Yasmin Ruel (46 kg – Rio de Janeiro) e Ilorrany Batista (73 kg – São Paulo). O terceiro lugar foi ocupado por Paloma Rolim (40 kg – Pernambuco), Nattalia Calisto (46 kg – Espírito Santo), Avril Oliveira (57 kg – Amazonas) e Ana Lara Vicente da Cruz (69 kg – São Paulo).

Último dia

O último dia do wrestling no Gymnasíade reservou mais um bronze para o Brasil, com Lavosier Hermínio Marubo, do Rio de Janeiro, que lutou no estilo greco-romano (55 kg). O desempenho dos jovens wrestlers é um sinal bem positivo, afinal enfrentaram atletas de potências da modalidade como Iran, EUA, Ucrânia, Azerbaijão, Armênia, Romênia e Turquia.

“Toda a delegação brasileira está de parabéns por demonstrar a força do esporte escolar no Brasil, em especial nossos jovens talentos do wrestling. Os resultados, não apenas os que conquistaram medalhas, mostram que temos um grande potencial a ser aproveitado nos próximos anos a partir de parcerias entre a confederação, federações, governos de estado, prefeituras, clubes, empresas e todos que se propõe a incentivar o esporte olímpico. Parabenizado também a Confederação Brasileira de Desporto Escolar por ajudado a viabilizar a participação de uma delegação tão representativa das cinco regiões do país e pela desempenho à frente de grandes potências do esporte”, observou Flavio Cabral, presidente da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW).

A CBW

A Confederação Brasileira de Wrestling é a entidade responsável pelo wrestling nacional em seus estilos greco-romano, livre masculino e livre feminino. Além de gerir também o beach Wrestling, ou wrestling de praia (esporte não-olímpico).
Atualmente, a Confederação Brasileira de Wrestling é presidida por Flavio Cabral Neves. O principal objetivo da entidade é tornar o esporte nacional uma referência, fortalecendo suas federações afiliadas e investindo nas categorias de base para propagação da modalidade. A CBW é filiada ao Comitê Olímpico do Brasil, United World Wrestling e United World Wrestling Américas e conta com o apoio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Estácio e Comitê Brasileiro de Clubes.

Na foto (de CBW/Divulgação), integrantes da equipe brasileira campeã no Bahrein.

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