Atleta de projeto social é atração no Mundial de Snipe

Atleta de projeto social é esperança de medalha no Mundial de Snipe 2019, de 1º a 12 de outubro, em Ilhabela. Entre as 80 duplas está a tripulação brasileira formada pelo jovem Ellion Santana de Jesus e Ricardo Barbosa, o Ricão.

O garoto Ellion, de 15 anos, iniciou na vela em um projeto social chamado “Navega São Paulo”, que tinha vinculo com sua escola municipal em Praia Grande, litoral sul do estado. O atleta começou aos 10 anos, junto do irmão, Edras. Cinco anos depois, ele vive a expectativa de disputar o Campeonato Mundial da classe, o primeiro de sua carreia.

“Minha expectativa para o Mundial é conseguir ir bem no campeonato, com uma boa colocação. Vou usar essa experiência como mais um aprendizado, quero também aproveitar cada momento que eu estarei ali junto com os outros atletas, pois é o meu primeiro campeonato Mundial”, comentou o jovem velejador.

A competição internacional mais importante da classe será disputada na Escola de Vela Lars Grael entre representantes de 12 países: Argentina, Bélgica, Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Noruega, Peru, Portugal e Uruguai.

Ellion foi campeão brasileiro da classe Dingue, ao lado do seu irmão e vê no Mundial de Snipe uma alternativa para crescer no esporte que escolheu para a vida.

“Vou competir com atletas de nível bem elevado, os melhores do mundo, e esta experiência com certeza vou levar para o resto da minha vida, e estou confiante para o campeonato, e tenho fé que vai dar certo. Treinei muito para isso”, finalizou.

Realizado de dois em dois anos, o Mundial de Snipe será dividido entre as versões junior (até 22 anos), de 2 a 5, e na sequência o sênior, aberto a todas as idades.

Tradição

O primeiro título mundial da vela nacional foi na Snipe no ano de 1961, em Rye, nos Estados Unidos, com os irmãos Axel e Eric Schmidt campeões.

O País, que sediou outras quatro vezes o Mundial de Snipe,tem ao todo 13 duplas campeãs mundiais da classe. A última conquista foi em 2015, na edição de Talamone, na Itália. A dupla Mateus Tavares e Gustavo Carvalho subiu no lugar mais alto do pódio.

O gaúcho Alexandre Paradeda sonha em ganhar o bicampeonato mundial da categoria. O atual treinador da Escola de Vela Lars Grael segue treinando em alto nível ao lado do proeiro Gabriel Kieling.

“No Brasil, a classe é muito forte pela grande tradição, ter fabricante nacional e por fazer também as velas dentro de casa”, contou Alexandre Paradeda.

Outros nomes de peso são do casal Juliana Duque e Rafael Martins, medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019.

Ilhabela foi definida como sede da competição pela Snipe Class International Racing Association após concorrência. O Mundial de Snipe é realizado de dois em dois anos.

Nas imagens, barcos em uma regata do Mundial de Snipe (Foto de Matias Capizzano) e Ellion Santana (Divulgação).

Autoria: Material enviado pela On Board Sports, assessoria de Imprensa do evento.

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