Especial 5: O acesso do São José em 96 – Parte 26

No segundo jogo pelo returno do campeonato, que valia mais duas vagas no quadrangular final, o time contou com o novo técnico no banco de reservas e conseguiu uma expressiva vitória fora de casa, valendo a liderança. É o assunto da Parte 26 do Especial 5 do Jogando Juntos, lembrando as conquistas do São José na temporada 96.

Depois de uma goleada sobre o Paraguaçuense, por 5 a 1, o São José foi visitar a Portuguesa Santista, da melhor campanha geral no Paulista da Série A-2 e já classificada à reta decisiva como campeã do primeiro turno.

A principal novidade joseense seria a estreia do técnico Gilson Nunes, contratado para o lugar de Afrânio Riul, que ao final do primeiro turno preferiu se transferir para o concorrente Bragantino. O novo treinador assistiu à goleada sobre o Paraguaçuense da tribuna do estádio Martins Pereira e assumiu no dia seguinte.

Sem desfalques, o São José foi a Santos no dia 5 de março, em domingo. No estádio Ulrico Mursa, o público pagante não foi divulgado, mas um bom número de torcedores vinha prestigiando a excelente campanha do time da casa. Da rodada anterior, a Portuguesa Santista trazia um empate por 1 a 1 como visitante do Sãocarlense.

O jogo

O encontro começou bem animado, com a equipe da casa querendo impor o seu ritmo e a visitante respondendo com personalidade. Aos 13 minutos, uma escapada joseense teve um cruzamento rasteiro e o zagueiro Ronaldo, na tentativa de cortar a escanteio, fez gol contra, abrindo o placar.

Instigada, a Portuguesa Santista foi ao ataque e poderia ter empatado ainda no primeiro tempo. Surgiu um pênalti contestado pelos joseenses, que o experiente Célio cobrou e o goleiro Charles defendeu.

Na sequência da partida, a equipe da casa criou outras oportunidades, mas quando acertou na finalização, reencontrou o goleiro joseense fazendo ótimas intervenções. O São José teve resistência defensiva e também poderia ter ampliado em alguns contra-ataques com os seus velozes atacantes.

No final, com o placar de 1 a 0, o São José passou a ter os mesmos seis pontos do Ituano e mas com um saldo de gols melhor. Também foi embora de Santos confiante e mostrando que poderia crescer na competição.

Times e rodada

O São José, do técnico Gilson Nunes: Charles; Neto, Pedro Paulo, Rangel e Joãozinho; Ademir Fonseca, Nem (Reginaldo) e Sandro Fonseca (Ruben Furtenbach); Basílio, Silva e Claudinho (Marcus Vinícius).

A Portuguesa Santista, do técnico Nenê Belarmino: Claudinei; Balu, Otacílio, Ronaldo e Paulo Robson; Léo, Davi e Beto (Rodrigo); Neizinho (Carlinhos), Célio e Dinei (Lala).

O árbitro foi José Leonardo Epíscopo Rosa, com os assistentes José Carlos Salgado e Márcio Messias Mota.

Os outros sete jogos da rodada tiveram os seguintes resultados: Comercial de Ribeirão Preto 1 x 2 Ituano; Internacional de Limeira 1 x 1 Paulista de Jundiaí; Olímpia 2 x 3 Sãocarlense; Paraguaçuense 1 x 1 Bandeirante de Birigüi; Rio Preto 2 x 0 Ponte Preta; Santo André 1 x 0 Noroeste de Bauru e Bragantino 1 x 2 XV de Piracicaba.

A classificação do returno ficou assim: 1º – São José e Ituano (6 pontos e 5 a 2 no saldo de gols); 3º – Inter de Limeira, Sãocarlense, Bandeirante e Paulista (4); 7º – Olímpia, Rio Preto, Santo André, Ponte Preta e XV de Piracicaba – 3; 12º – Portuguesa Santista e Paraguaçuense -1; 14º – Bragantino, Comercial e Noroeste (0).

O reencontro animado com a torcida será o assunto da Parte 27 do Especial. Até lá.

Na foto (Acervo da Portuguesa Santista), o estádio Ulrico Mursa em um dia de jogo.

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