Especial 5: O acesso do São José em 96 – Parte 8

Nas finais do torneio que abriu a temporada, o time construiu um excelente resultado como visitante do jogo de ida e fez a festa com a torcida na volta. É a Parte 8 do Especial 5 do Jogando Juntos, lembrando as conquistas do São José em 96.

O mata-mata que fecharia a Copa Vale, entre São José e Aparecida, seria nos dias 9 e 11 de fevereiro, sexta-feira e domingo. O time joseense, como primeiro colocado na fase de classificação, tinha o direito da segunda partida em casa. A equipe aparecidense, que foi a quarta colocada, não teria outras desvantagens, porque um empate na soma dos pontos e dos gols marcados implicaria decisão por pênaltis.

No jogo de ida e com o estádio Vicente Penido lotado, o Aparecida começou animado e confiante pelos 2 a 1 da semifinal como visitante do Taubaté. Aos 12 minutos, em um momento de pressão na área joseense, descolou um pênalti bem cobrado pelo meia-atacante Zé Carlos, abrindo o placar.

Os visitantes assimilaram o golpe, reagiram e empataram com o centroavante Silva, aos 31 minutos. Depois, dominando o segundo tempo, viraram com mais um gol de Silva, aos 18 e melhoram o saldo de gols, fazendo 3 a 1, quase no final, aos 42, com o centroavante Silvinho.

Utilizando o torneio também como uma laboratório para a Série A-2, o técnico Tata aproveitou uma das substituições para lançar o atacante Lindolfo, artilheiro de destaque no futebol amador joseense e tentando a carreira profissional.

Os times

O São José, do técnico Tata: Wlamir; Josias, Sílvio, Henrique e Carlos Alberto; Oliveira, Sandro Fonseca e Marcus Vinícius (Da Silva); Abílio, Silva (Silvinho) e Claudinho (Lindolfo).

O Aparecida, do técnico Arnaldo Madureira: Altair; Nelson, Márcio, Marcelo e Kubas; Cunha, Zé Carlos e Romero; Adriano (Edson), Paloma e Jailton (Ismael).

O árbitro foi Roberto Vilaça da Veiga, com os assistentes José Benedito de Souza Miranda e Edmilson de Melo Pereira.

A volta

Podendo perder por até um gol de diferença, o São José atraiu mais de 1.000 torcedores ao Martins Pereira na finalíssima do torneio. O Aparecida, reforçado por alguns jogadores experientes, como Manó, Moisés e Said, equilibrou as ações no primeiro tempo, mas sem tirar o 0 a 0 do placar.

Na segunda etapa, com os visitantes mais expostos, o São José fez 1 a 0, aos 16 minutos. O gol foi marcado pelo atacante Eduardo, de projeção anterior justamente no Aparecida e depois de surgir na União Cruzeirense. Mais adiante, aos 31, o ponteiro-esquerdo Claudinho fez 2 a 0 e deixou o time joseense tranquilo e levando a partida até o apito final.

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Os times

O São José, do técnico Tata: Wlamir; Josias, Sílvio, Henrique (Celso) e Carlos Alberto; Oliveira, Sandro Fonseca e Abílio (Lindolfo); Silvinho (Eduardo), Silva e Claudinho.

O Aparecida, do técnico Arnaldo Madureira: Altair; Nelson, Anderson, Marcelo e Kubas; Moisés (Vitor), Said e Romero; Zé Carlos (Adriano), Paloma e Jailton (Manó).

O árbitro foi Paulo Cesar de Oliveira, com os assistentes Mário Pires do Amaral e Alaor José Rodrigues.

Depois da Copa Vale, o São José começaria a pensar no Campeonato Paulista da Série A-2 e com estreia programada para o final do mês. Será o assunto da Parte 9 do Especial. Até lá.

Na foto (do Acervo do Museu do Esporte/SJC), o atacante Silva, de seis gols na Copa do Vale.

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