Especial: O São José na temporada de 89 – Parte 22

Avançando às quartas de finais do Brasileiro da Série B, o São José ficou mais próximo da disputa de uma das vagas de acesso ao Brasileirão 90. Confira na Parte 22 do Especial Jugando Juntos sobre a temporada joseense de 1989.

No mata-mata das oitavas de final, o São José superou o XV de Piracicaba por causa do gol marcado fora de casa, pois empatou por 0 a 0 como local e depois, 1 a 1 ao ser visitante.

Pela tabela dirigida, o São José foi enfrentar o gaúcho Juventude que também avançou pelo mesmo critério de desempate. Vistando o paranaense Operário de Ponta Grossa, teve placar de 2 a 2 e na volta, em Caxias do Sul, 1 a 1. Antes, no primeiro mata-mata, contra o Figueirense-SC, marcou 2 a 0 fora e 3 a 2 em casa.

Nos outros confrontos das oitavas de final: Ceará x Rio Branco-AC (3-0 e 1-0), Remo-PA x Anapolina-GO (1-0 e 0-0), Catuense-BA x Central-PE (1-0 e 1-2), Treze-PB x Itaperuna-RJ (2-2 e 0-0), Juventus x Bragantino (0-1 e 2-3) e Criciúma-SC x Joinville-SC (2-1 e 0-0).

Antes na fase de classificação, o Juventude (12 pontos) foi o segundo colocado do Grupo 0, atrás do Blumenau-SC (15). Nos critérios para desempate, ganhou a vaga também disputada por Brusque-SC (12) e Glória de Vacaria-RS (12). O Marcílio Dias-SC (7) e o Esportivo de Bento Gonçalves (2) completaram a chave.

Os jogos

No dia 3 de dezembro, um domingo, às 16h, o São José recebeu o Juventude. No estádio Martins Pereira, 2.023 pagantes viram uma nova atuação sem a força ofensiva necessária para tirar o 0 a 0 do placar.

O São José, do técnico Paulo Emílio: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Leandro, Eugênio e Joãozinho (Bira); Delacir, Henrique, Serginho e Zico (Wilson); Romildo e Paulo Sérgio. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Marcelo e Moura.

O Juventude, do técnico Beto Almeida: Sadi; Alcyr, Paulo César, Rogério e Gilmar (Mauro); Castor, Neni e Caio; Capanema, Guina e Pichetti (Nelsinho).

O árbitro foi Ivo Tadeu Scátola (PR), com os assistentes Luiz Carlos Pinto de Abreu (PR) e Francisco Carlos Vieira (PR).

Nos pênaltis

O jogo da volta, em Caxias do Sul, foi disputado no dia 6 de dezembro, uma quarta-feira, às 21h15. No estádio Alfredo Jaconi, 6.066 torcedores pagantes conheceram a resistência defensiva do São José.

Com a volta do volante Pingo, após suspensão por terceiro cartão amarelo, o São José teve força no meio-campo para conter o adversário e ainda armar alguns contragolpes. Em uma partida acirrada e taticamente bem equilibrada, as chances de gol foram raras e não tiraram o 0 a 0 do placar.

Os dois resultados iguais levaram a decisão do mata-mata para os pênaltis. O joseense Henrique cobrou um para fora, mas o goleiro Luiz Henrique defendeu dois e o São José venceu por 6 a 5 na seguinte sequência: Pingo-SJ (gol), Neni-J (gol), Marcelo-SJ (g), Guina-J (gol), Marquinhos Capixaba-SJ (gol), Capanema-J (gol); Henrique-SJ (fora), Caio-J (defendido), Eugênio-SJ (g), Paulo César-J (gol). Paulo Sérgio-SJ (gol) e Nelsinho-J (defendido).

O São José, do técnico Paulo Emílio: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Leandro, Eugênio e Bira (Joãozinho); Delacir, Pingo e Henrique; Tita (Marcelo), Romildo e Paulo Sérgio. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Serginho e Wilson.

O Juventude, do técnico Beto Almeida: Sadi; Alcyr, Paulo César, Rogério e Gilmar; Castor (Nelsinho), Neni e Caio; Capanema, Guina e Pichetti.

O árbitro foi Antônio Rogério Osório (SC), com os assistentes Luís Orlando de Souza (SC) e José Patrício de Mattos (SC).

Avançando, o São José foi disputar uma das duas vagas de acesso com a Catuense, da Bahia. Será o assunto da Parte 23 do Especial. Até lá.

Na foto (do Acervo do Museu do Esporte/SJC), uma das formações do São José no campeonato: Luiz Henrique, Marcelo, Leandro, Delacir, Joãozinho e Eugênio; Moura, Carlos Alberto, Zico, Pingo e Romildo.

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