Especial: O São José na temporada de 89 – Parte 5

O Especial Jogando Juntos sobre a temporada do São José em 1989 começa destacando mais um empate com soma de pontos. O time permanecia entre os primeiros colocados do Paulistão e mostrando futebol para justificar a ótima campanha.

Depois de 8 vitórias, 3 derrotas e um empate por 0 a 0 com vitória os pênaltis, o São José foi buscar um outro resultado sem gols e com o ponto conquistado nas penalidades. Pela 13ª rodada, o 0 a 0 veio contra o Guarani, em Campinas, dia 19 de abril, uma quarta-feira.

O adversário também apesentava uma campanha respeitável, com seis vitórias, duas derrotas, dois empates com gols e outros dois de 0 a 0 com vitória e derrota. No estádio Brinco de Ouro, com 3.645 torcedores pagantes, o time da casa, somando 15 pontos, tinha a chance de alcançar o visitante, de 17.

A partida foi bem disputada, mas com raras chances de gol. O Guarani assumia a condição de local, mas descia com cuidados, pois os contra-ataques joseenses eram perigosos. No São José, a novidade foi a estreia do atacante Donizete, de 18 anos, vindo do Volta Redonda e que depois ganhou projeção como Donizete Pantera.

O placar final de 0 a 0 deixou o único ponto do empate decidido nos pênaltis. E como no domingo anterior, contra o São Paulo, o São José converteu as suas cinco cobranças (Toni, Fabiano, João Luiz, Tita e Tonho) e o goleiro Luiz Henrique defendeu uma do adversário, a quarta, do ponteiro-esquerdo João Paulo. Na contagem: 5 a 3.

O São José, do técnico Waldemar Carabina: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Eugênio, Bira e João Luiz; Fabiano, Henrique (Donizete) e Tonho; Tita, Toni e Serginho. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Marcelo, Juninho e Amarildo.

O Guarani, do técnico Evaristo de Macedo: Marcos Garça; Ditinho, Vitor Hugo, Pereira e Alberis; Tosin, Vagner Mancini (Pedrinho Maradona) e Charles; Tato (Mário), Washington e João Paulo.

O árbitro foi Dagoberto Teixeira, com os assistentes Odair Antonio Piffer e Daniel Fernandes.

Outro grande

O 14º jogo do São José foi contra o Santos, no dia 24 de abril, uma noite de segunda-feira, em horário da televisão. No Martins Pereira, 11.723 pagantes viram um justo empate por 1 a 1.

O São José começou atacando e aos três minutos abriu o placar com o meia Henrique. E depois de um primeiro tempo com o time local justificando a vantagem, os visitantes reagiram e foram buscar a igualdade, aos 28 minutos, com o lateral-esquerdo Wladimir.

O São José, do técnico Waldemar Carabina: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Eugênio, André Luís e João Luiz; Fabiano, Henrique (Donizete) e Vander Luiz; Tonho (Tita), Toni e Marcinho. Permaneceram no banco: Pedro Paulo, Bira e Marcelo.

O Santos, do técnico Nicanor de Carvalho: Sérgio; Heraldo, Davi, Luís Carlos e Wladimir; César Sampaio, Cássio e Marco Antônio Cipó (Edilson); Juninho, Sócrates e Tuíco.

O árbitro foi Almir Ricci Peixoto Laguna, que aos 37 do segundo tempo expulsou o santista Cássio por jogo violento. Os assistentes: Antonio Laudecir Zampieri e Osvaldo Francisco Pedro Basso.

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Novo empate e queda de técnico

Na mesma semana, dia 27, quinta-feira, o São José recebeu o São Bento e somou outro empate por 1 a 1, com 5.248 pagantes no Martins Pereira.

O time joseense abriu o placar na metade do primeiro tempo, com Henrique, aos 24 minutos. Depois do intervalo, o rendimento caiu e o São Bento foi buscar a igualdade, aos 29, marcando o atacante Pirula.

O São José atuou com: Luiz Henrique; Marquinhos Capixaba, Eugênio (Juninho), Bira e João Luiz; Fabiano, Henrique (Tita) e Vander Luiz; Tonho, Toni e Marcinho. Permaneceram no banco: Paulinho, Joãozinho e Donizete.

O São Bento, do técnico Nelsinho Simão: Hélio; Carlos Eduardo, Marcelo, Guinei e Tácito; Henrique, Tupãzinho e Mazinho; Serginho Dourado, David (Pirula) e Paulo Roberto (Marcelo Conte).

O árbitro foi José de Assis Aragão, com os assistentes Elziro dos Santos e Arnold Melvin Blankstein.

Mesmo com o São José na terceira colocação, o diretor de futebol Diede Lameiro entendeu que uma mudança de técnico seria interessante. Virá na Parte 6. Até lá.

Na foto (acervo do Museu do Esporte/SJC), Joãozinho, Marquinhos Capixaba e Juninho Fonseca.

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