Rugby brasileiro tem atualização de calendário

O São José, o Jacareí e os demais times do rugby brasileiro terminarão 2021 ainda sem as competições que estão suspensas desde março do ano passado, por causa da pandemia. O calendário de 2022 e 2023 já estão planejados.

Confira no material enviado por Carlos Alessandro, da assessoria de Imprensa da CBRu.

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) aprovou neste início de semana novidades referentes às competições nacionais de rugby. Os torneios de clubes serão remodelados e poderão contar com clubes de todas as regiões do país a partir de 2023. No novo formato, as equipes que cumprirem os pré-requisitos, mesmo pertencentes a estados sem uma federação constituída, poderão participar das disputas, que também contarão com divisões. Mais informações serão apresentadas em Live no YouTube da CBRu no dia 4 de agosto, às 13h.

A novidade eleva o número de torneios masculinos de rugby XV de um para quatro, saindo de 67 partidas para mais de 100. No feminino, o aumento é ainda maior, de um para cinco torneios, ampliando a participação de equipes de todo o território nacional, inclusive equipes juvenis. A CBRu irá proporcionar jogos para mais de 1,5 mil atletas masculinos e femininos, distribuídos em 60 equipes.

Paralisação

Além disso, a entidade também decidiu neste mês pelo cancelamento dos torneios da temporada 2021 por conta da pandemia da COVID-19. A medida visa resguardar a saúde dos atletas e profissionais envolvidos nos eventos. A definição foi tomada de comum acordo entre Conselho de Administração e a Comissão Médica, que apontou os riscos por conta do ainda alto número de casos da doença no país, além das diferentes realidades em cada região.

Foram levados em consideração diversos fatores como os deslocamentos aos quais as equipes seriam submetidas, o número total de pessoas imunizadas na população brasileira e o contato durante as partidas realizadas. Não seria possível organizar os eventos em um sistema permanente de bolha sanitária, já que seriam necessários milhares de testes e as centenas de atletas teriam que ser acomodadas em hotéis separados, comprometendo o orçamento para os torneios que provém de Leis de Incentivo ao Esporte.

Com o calendário reagendado para 2022, os clubes e federações terão condições de realizar um retorno adequado aos treinamentos. A área de preparação física da CBRu entende que é necessário de dois a três meses de treinamento para que um atleta se prepare de forma ideal para participar de um torneio.

Mantidos

Para 2022, os torneios de Sevens Feminino adulto e Masculino adulto de XV terão o mesmo formato dos anos anteriores.

Em relação aos torneios de rugby sevens, que valem o pleito para o programa Bolsa Atleta do Governo Federal, a CBRu seguirá avaliando a evolução da pandemia e condições sanitárias dos estados nos próximos meses. Caso exista a possibilidade de realização em uma data única em dezembro, mediante os protocolos exigidos e preparação das equipes com tempo hábil indicado, comunicaremos a programação aos clubes e atletas.

A equipe de desenvolvimento da CBRu irá atuar junto às federações para entender as realidades locais e auxiliar em programas para um retorno gradual do jogo, no caso de regiões com calendários estaduais planejados.

A entidade

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério da Cidadania – Secretaria Especial do Esporte, patrocínio máster do Bradesco e, como patrocinadores principais, Heineken, TIM, Estácio e KickBall. Conta ainda com O Boticário, Deloitte, Alupar, Body Nutry, Livelo e Cultura Inglesa como patrocinadores oficiais. Também são fornecedores e apoiadores do rugby brasileiro: Grupo Évora S.A, Gilbert, Travel Ace, Atacadista Roldão, Pinheiro Neto Advogados, CVC Capital Partners, Fortify, Universal Assistance e Testfy. A franquia Cobras Brasil XV, marca criada e gerenciada pela CBRu para a disputa da Superliga Americana de Rugby, também é apoiada pela Sanrad.

A modalidade

O rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo, com 9,6 milhões de jogadores globalmente (número da World Rugby) e presente em mais de 120 países. No Brasil, são mais de 36,8 milhões de pessoas interessadas pelo esporte, das quais cerca de 5 milhões se consideram fãs, de acordo com pesquisa Ibope Repucom 2019. São mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas e praticantes no País, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a World Rugby (a federação internacional de rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.

Na foto (São José Rugby/Divulgação), joseenses antes de uma partida de 2020.

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