SAF do São José vence concessão do Martins Pereira

O Grupo Oscar deu mais um salto no primeiro ano do seu projeto para o futebol profissional de São José dos Campos. Depois de assumir o São José Esporte Clube como SAF (Sociedade Anônima de Futebol), conseguiu a concessão do estádio Martins Pereira onde o time disputará uma partida importante neste sábado.

O grupo de Oscar (Calçados) Constantino e o filho e diretor executivo Bruno Casarini assumiu o São José e no primeiro campeonato conquistou um acesso no Campeonato Paulista, da Série A-3 à A-2. Simultaneamente, adquiriu uma área na cidade para construir um centro de treinamentos e entrou na disputa pela concessão do Martins Pereira, estádio da Urbanizadora Municipal, de economia mista e que tem a Prefeitura como sócia majoritária.

Na manhã desta sexta-feira, o Grupo Oscar ganhou a disputa pelo estádio que neste sábado, às 19h, terá o São José recebendo o Marília em partida decisiva. Um empate levará o time joseense às semifinais da Copa Paulista, competição que vale vaga no Campeonato Brasileiro da Série D.

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A concessão

Confira mais informações no material enviado por Ana Lúcia Abranches, da assessoria de Imprensa da Urbam, a Urbanizadora Municipal.

A empresa Gros Participações Ltda., do Grupo Oscar (o mesmo da SAF que administra o São José Esporte Clube) foi a vencedora da licitação do estádio Martins Pereira – maior praça esportiva de São José dos Campos.

A empresa ofereceu o percentual de 11,7% do faturamento da receita bruta apurada mensalmente à Urbam. O valor mínimo era de 5%.

Tendo em vista o investimento previsto (que poderá alcançar R$ 1,2 milhão), a economia nos gastos (de R$ 32,5 milhões) e os pagamentos à Urbam (de R$ 14,6 milhões), o montante de arrecadação e investimentos poderá chegar a R$ 48,3 milhões em 25 anos.

Duas outras concorrentes (DBN Serviços Ltda. e ATN Locações e Serviços Sociedade Unipessoal Ltda.) participaram da sessão pública, cuja disputa foi acirrada com 24 rodadas de lances.

Será necessário cumprir as formalidades do processo para posterior assinatura do contrato.

A oportunidade de negócios inclui a administração, operação e exploração comercial do espaço, que também tem capacidade para sediar eventos culturais de grande porte.

A empresa poderá realizar investimentos com o intuito de tornar o estádio atrativo do ponto de vista de negócios, explorando comercialmente o estacionamento, as lanchonetes, restaurantes, os pontos móveis de vendas de alimentos, além de lojas.

O prazo de concessão é de 25 anos, prorrogáveis por mais 10 anos.

Nas fotos (de Claudio Vieira/PMSJC), o estádio Martins Pereira e o diretor executivo Bruno Casarini entre outros dois representantes do Grupo Oscar durante a disputa desta sexta-feira pela concessão do Martins Pereira.

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