São José avalia temporada fechada antes de planejar
O São José ainda está avaliando a temporada fechada no sábado passado antes de definir o planejamento para a próxima. As condições de momento foram expostas em entrevista coletiva convocada pelo diretor geral da SAF (Sociedade Anônima de Futebol do Clube, Bruno Cazarine, na manhã desta terça-feira, no espaço de Imprensa do estádio Martins Pereira.
O Grupo Oscar assumiu o futebol do São José no final de 2022. Em 2023, o time foi vice-campeão da Série A-3 e subiu à Série A-2. Depois, foi vice-campeão da Copa Paulista ganhando a vaga no Campeonato Brasileiro da Série D. Neste ano, saiu da Série A-2 perdendo uma das quartas de final para o Velo Clube de Rio Claro que terminou campeão. Recentemente, foi eliminado com duas rodadas de antecedência no Grupo 7 do Brasileiro da Série D.
“Os resultados desejados neste ano não vieram, mas o aprendizado fica e vai ser muito útil para o crescimento estruturado que planejamos em médio e longo prazos. O São José voltou à Série A-2 depois de 10 anos e a um Campeonato Brasileiro, depois de 24. Agora, o desafio é voltar à Série A-1 do Paulista”, disse Bruno.
A pré-temporada de treinos para a Série A-2 do ano que vem deverá ser aberta somente em novembro. Com três meses para fazer as contratações, o primeiro passo será a definição do comando dos trabalhos. “Precisamos ver quem será o coordenador (gestor, CEO, executivo) e a comissão técnica para depois pensarmos nos jogadores. Com um comando entrosado, passaremos à montagem do elenco”, disse Bruno.
Treinador
O técnico Sérgio Guedes não atingiu o objetivo de classificação à segunda fase do Brasileiro, mas poderá receber uma proposta para continuar. “Ele é um profissional gabaritado, que se dedicou muito e quando o procuramos, era o nosso único nome. Vamos acertar algumas coisas internas e depois poderemos conversar com ele para sabermos quais são as suas aspirações profissionais”, disse Bruno.
Ao comentar sobre o time que gostaria de ver em 2025, Bruno revelou mais um ponto positivo para Sérgio Guedes. “O São José tem torcida e preciva se impor nas partidas em casa. O Sérgio conseguiu jogar o nosso time pra frente, só que ficaram faltando as vitórias”, disse o dirigente sobre uma equipe que em sete jogos do Brasileiro no Martins Pereira teve uma vitória e seis empates.
Quanto aos investimentos do Grupo Oscar, Bruno não citou valores, mas confirmou que continuarão sendo em duas frentes, pois além das competições tem a construção do centro de treinamentos e a manutenção do estádio Martins Pereira, adquirido em concessão. “Na Série A-2 tínhamos a terceira ou quarta maior folha (salarial). E no nosso grupo do Brasileiro, a segunda ou terceira. Ao mesmo tempo, avançamos no nosso CT, pois queremos fazer a próxima pré-temporada nele. Aqui, no Martins Pereira, já demos um jeito no gramado e aos poucos, vamos mexendo em outras partes”.
Copinha
A participação do time de juniores na Copa São Paulo da categoria, nos primeiros dias de 2025, foi descartada. “Começamos o nosso trabalho com as categorias de base em janeiro e da da sub-20, que é a mais próxima da profissional, ainda é prematuro”, disse Bruno, também lembrando que o São José, de acordo com as exigências da Federação Paulista de Futebol, teria vaga somente como sede de um grupo assumido pela Prefeitura que terá eleição em outubro.
Na foto (de Rodolfo Moreira/Jornal Joseense/Cortesia), a entrevista coletiva de Bruno Cazarine na manhã desta terça-feira.