São José Basketball anuncia Dedé como novo técnico

O ex-jogador Dedé, de conquistas históricas no São José Basketball, está voltando, mas agora como técnico. O anúncio surgiu no final da manhã desta quinta-feira, na seguinte nota:

O São José Desportivo, gestor do São José Basketball, terá como novo Supervisor Técnico da base do basquete joseense, o ex-atleta André Stefanelli. Dedé chega a tradicional base do basquete nacional, que também contará com o Coordenador Técnico, Cris Ahmed, e Coordenador Geral Luiz Inácio Messias.

Os primeiros compromissos da nova comissão serão: Campeonato Paulista Sub-20 e o Brasileiro Sub-22 organizado pela LNB (Liga Nacional de Basquete).

Dessa maneira, o tradicional esporte de São José dos Campos continuará em atividade na próxima temporada, mantendo sempre a linha de prestigiar e fomentar o basquete joseense.

3 x 3

Dedé e o ex-pivô Murilo Becker estavam no basquete 3×3, defendendo a equipe de São José dos Campos e disputando vaga na Seleção Brasileira que tentou e não conseguiu classificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Durante a preparação do selecionado nacional, a Confederação Brasileira de Basketball divulgou o seguinte material sobre Dedé.

André Stefanelli Martins. Mas, pode chamar de Dedé. O basquete 3×3 ganhou um reforço de peso nos últimos dois anos. E o desempenho na nova modalidade olímpica deu ao jogador de 36 anos uma chance no grupo de oito jogadores que buscam um lugar entre os quatro que disputarão o Pré-Olímpico masculino 3×3 em Graz, na Áustria, entre 26 a 30 de maio, de olho em uma vaga na Olimpíada de Tóquio 2020.

Dedé tem uma extensa carreira no basquete 5×5. Por duas vezes foi vice-campeão da Liga Nacional de Basquete e pela Seleção Brasileira foi vice-campeão Sul-Americano sub-21 em 2004. Passou por Banespa, Sírio, Araraquara, Franca, Paulistano, São José, Rio Claro, Franca e Vasco da Gama. Pela Seleção de 5×5, fez 16 partidas oficiais.

Desde 2019, também passou a jogar o 5×5, estando ranqueado no sistema da FIBA. O jogador, inclusive, defendeu o Rio de Janeiro 3×3 em uma etapa do World Tour da FIBA. Agora, na Seleção 3×3, ele vislumbra, aos 36 anos, a chance de disputar uma Olimpíada, algo que seria inesquecível em sua trajetória.

“O vislumbrar de uma Olimpíada é um marco para a carreira de qualquer atleta, jogador. E sim, seria muito gratificante. A etapa é dura, o caminho a gente sabe que não será fácil. Mas a preparação e a mente estão direcionadas para irmos nesse sentido”, explica Dedé.

Mesmo jogo

Com dois anos de 3×3, Dedé não se vê atrás dos companheiros. E explica isso de forma simples. Tudo é basquete. Claro, com diferenças, mas no fim, com fundamentos muito parecidos.

“É basquete. Claro, tem regras diferentes, pontuação diferente, mas em um todo é basquete. Você precisa se atentar a detalhes importantes do jogo em si. Os caminhos são diferentes, mas está sendo uma adaptação, ainda está. O aprendizado é constante. Não acho que saio muito atrás. Eu tenho outros atributos do tempo de carreira. Da minha experiência, de ter jogado várias partidas internacionais. É uma adaptação aos detalhes, que precisamos estar atentos durante o jogo. Está todo mundo no mesmo nível e excelente nível. Todo mundo jogando muito bem”, diz Dedé.

Na foto (Divulgação/CBB), Dedé em um treino da Seleção 3×3.

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